Agronegócio vai ser o maior beneficiário do 5G, diz Fábio Faria

Agronegócio vai ser o maior beneficiário do 5G

O 5G não chegou só nas cidades. No campo, grandes grupos do agro começaram a implementar a tecnologia – em julho, a Fazenda Ipê, no Piauí, uma das maiores produtoras de soja do país, instalou 310 pontos de conexão junto à operadora TIM. “O agro vai ser o maior beneficiário do 5G”, diz Fábio Faria, ministro das Comunicações, em entrevista exclusiva à EXAME. “Com a nova tecnologia, o PIB do setor deverá aumentar 10% nos próximos anos”.

Hoje, menos de 30% do campo conta com cobertura de sinal. De acordo com um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo, uma ampliação de 25% na conexão deve proporcionar um aumento de 6,3% do PIB do agro, responsável por um quarto da geração de riquezas do país. “Muitas empresas de telecomunicação estão focadas no agronegócio”, diz Faria. “Afinal, o Brasil produz alimentos para 1 bilhão de pessoas”.

Depois de chegar às capitais, neste ano, o 5G deve ser acionado em cidades de porte médio e grande. Em seguida, deve ser implementando em municípios menores, de acordo com as regras do leilão realizado no ano passado. A licitação também prevê a ampliação do 4G em cidades menores e no campo. “Dez mil localidades devem receber o 4G”, diz Faria.

A parceria com a Starlink, braço da SpaceX, do empresário Elon Musk, deve levar conectividade a escolas rurais da Amazônia e outras regiões do país carentes dos serviços tradicionais de telecomunicações, especialmente áreas de grandes centros urbanos. A expectativa é que seja lançado um projeto piloto na Amazônia nos próximos meses. Depois disso, deverá ser realizada uma licitação para empresas interessadas em prover conexão para as escolas rurais da Amazônia.

“O próximo passo é fazer com que o Brasil se torne um hub digital, preparar o país para que tenhamos uma mão de obra 5G e trazer empresas de semi condutores”, diz Faria.

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Fonte: Exame

FAESP: Laranja e soja impulsionam crescimento de empregos no setor agropecuário paulista

Laranja e soja impulsionam crescimento de empregos no setor agropecuário paulista

O setor agropecuário do Estado de São Paulo criou 7.547 vagas de trabalho com carteira assinada em julho, de acordo com dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados — Caged. Foram 36.517 contratações e 28.970 desligamentos. O resultado é decorrente, principalmente, dos saldos positivos das atividades ligadas ao cultivo de laranja (2.551) e ao de soja (957).

“O setor agropecuário continua a ser um grande empregador de mão-de-obra. Isso sem contar os milhares de empregos indiretos, nas empresas que fornecem para o campo, como as indústrias de máquinas e de petroquímica (fertilizantes). O sistema FAESP/SENAR-SP, em contrapartida, desenvolve um trabalho incessante para qualificar cada vez mais os trabalhadores da área no Estado de São Paulo”, afirma o presidente da Federação, Fábio de Salles Meirelles.

O setor agropecuário registrou queda de 38,73% nas admissões e de 38,52% nos desligamentos, na comparação com julho de 2021. Em relação aos empregos ativos, houve redução de 2,97% sobre o mesmo período do ano anterior, somando 366.797. Embora o saldo de empregos ativos esteja um pouco abaixo em relação a julho de 2021, o desempenho do mercado de trabalho ao longo do ano tem sido positivo, com menor variação entre os períodos de safra e entressafra.

Considerando todos os setores, o Estado de São Paulo criou 67.009 novos postos de trabalho formais em julho, conforme o Novo Caged. Em comparação com o mesmo período do ano passado, foram registradas variações positivas nas admissões (3,92%), nos desligamentos (11,10%) e nos empregos ativos (5,81%).

Brasil

Somando todo o Brasil, no setor agropecuário ocorreram 103.950 admissões e 88.080 desligamentos, perfazendo o saldo de 15.870 novas vagas em julho, segundo dados do Caged. O destaque na criação de novas vagas no setor foram as atividades de apoio à agricultura, com saldo positivo de 4.405 empregos formais, em seguida, os cultivos de laranja (2.627), soja (2.334) e melão (1.648). Entre os saldos negativos, destacam-se as produções de café (-1.543), sementes certificadas (-265) e milho (-229).

Em relação a julho de 2021, a agropecuária reduziu as admissões em 0,60% e elevou em 11,65% os desligamentos. O setor manteve um estoque de 1.782.732 empregos ativos, representando um aumento de 4,08% em comparação com o mesmo mês do ano passado.

No geral de todos os setores, foram criados no Brasil 218.902 novos postos de empregos formais no mês de julho, totalizando 1.886.537 admissões e 1.667.635 desligamentos. Em referência ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 6,79% nas admissões no país e de 14,22% nos desligamentos. O total de empregos ativos somou 42.239.255, um aumento de 27,71% sobre julho de 2021.

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Fonte: Notícias da Agricultura

Produção de milho no Mato Grosso dobra em apenas dez anos

Produção de milho no Mato Grosso dobra em apenas dez anos

Em apenas uma década, a produção de milho no Mato Grosso mais que dobrou, saindo de cerca de 18 milhões de toneladas, na safra de 2011 e 2012, para mais de 39 milhões na temporada atual. A Cultura, que já foi dependente de socorro do governo federal para ser comercializada, hoje é um dos carros-chefes da economia do estado.

Nestes últimos dez anos, a área destinada às lavouras do grão, que não chegava a 3 milhões de hectares, saltou para quase 6,5 milhões de hectares.

Cleiton Gauer, do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), disse quais os principais fatores que levaram a essa alta tão expressiva de produção de milho no Mato Grosso.

“A cultura encaixou muito bem dentro do sistema produtivo da fazenda, com uma cultura de segunda safra. Com o passar do tempo, depois de toda mudança estrutural, realmente pelo advento das vias de etanol de milho no Mato Grosso, mudanças de patamares de preços e toda a estrutura, uma importante receita e utilização da área cultivada pelo produtor.”

Oportunidades

O investimento em tecnologias também gera oportunidades. Marcos Luís Lauxen é presidente da Vence Tudo, uma indústria gaúcha que há 58 anos começou a fabricar plantadeiras com foco na agricultura familiar. Ele conta que há pouco mais de duas décadas percebeu o futuro promissor do milho no país. A partir de então, o grupo direcionou mais atenção para atender às necessidades da cultura em todas as regiões.

“É surpreendente o quanto aumentou e está aumentando a produção de milho no nosso Brasil. A gente respeita muito todos os produtos, mas a gente tem um apreço muito especial pelo milho porque há 22 anos produzíamos milho em poucos meses do ano. Com essas novas fronteiras agrícolas, nós praticamente produzimos milho o ano todo”, diz.

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Fonte: CNN Brasil e Canal Rural – Luiz Patroni, de Cuiabá (MT)