Em apenas uma década, a produção de milho no Mato Grosso mais que dobrou, saindo de cerca de 18 milhões de toneladas, na safra de 2011 e 2012, para mais de 39 milhões na temporada atual. A Cultura, que já foi dependente de socorro do governo federal para ser comercializada, hoje é um dos carros-chefes da economia do estado.
Nestes últimos dez anos, a área destinada às lavouras do grão, que não chegava a 3 milhões de hectares, saltou para quase 6,5 milhões de hectares.
Cleiton Gauer, do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), disse quais os principais fatores que levaram a essa alta tão expressiva de produção de milho no Mato Grosso.
“A cultura encaixou muito bem dentro do sistema produtivo da fazenda, com uma cultura de segunda safra. Com o passar do tempo, depois de toda mudança estrutural, realmente pelo advento das vias de etanol de milho no Mato Grosso, mudanças de patamares de preços e toda a estrutura, uma importante receita e utilização da área cultivada pelo produtor.”
Oportunidades
O investimento em tecnologias também gera oportunidades. Marcos Luís Lauxen é presidente da Vence Tudo, uma indústria gaúcha que há 58 anos começou a fabricar plantadeiras com foco na agricultura familiar. Ele conta que há pouco mais de duas décadas percebeu o futuro promissor do milho no país. A partir de então, o grupo direcionou mais atenção para atender às necessidades da cultura em todas as regiões.
“É surpreendente o quanto aumentou e está aumentando a produção de milho no nosso Brasil. A gente respeita muito todos os produtos, mas a gente tem um apreço muito especial pelo milho porque há 22 anos produzíamos milho em poucos meses do ano. Com essas novas fronteiras agrícolas, nós praticamente produzimos milho o ano todo”, diz.
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Fonte: CNN Brasil e Canal Rural – Luiz Patroni, de Cuiabá (MT)